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Escoliose é uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco, determinada pela rotação das vértebras. Casos leves podem não afetar a vida diária, mas os casos graves podem ser dolorosos. 

A condição não decorre de maus hábitos posturais, pelo contrário, é a curva da coluna própria da escoliose que, em muitas situações, se torna responsável pela má postura, já que esse tipo de desvio pode provocar alterações no corpo todo.

Os principais tipo da escoliose são:


Escoliose congênita (de nascença): é responsável por cerca de 10% dos casos e se origina desde o dia do nascimento, quando ocorre má formação ou divisão das vértebras;


Escoliose neuromuscular:  é causada por problemas neurológicos como paralisia cerebral ou musculares que determinam fraqueza muscular, controle precário dos músculos ou paralisia decorrente de doenças como distrofia muscular, espinha bífida e pólio;


Escoliose idiopática: esse tipo de escoliose é o mais habitual, assume cerca de 80% dos casos. Não se sabe ao certo por que a pessoa desenvolve a escoliose e, com isso, surgem diversos fatores que podem estar envolvidos, como hereditariedade, por exemplo. Ela pode aparecer em crianças, adolescentes, jovens e adultos;


Escoliose degenerativa do adulto: quando é causada pela degeneração de discos da coluna vertebral e de suas articulações, em especial, por conta do avanço da idade.

Sintomas


Os principais sintomas da escoliose, são:

  • Coluna vertebral encurvada anormalmente para um dos lados;
  • Desconforto muscular;
  • Aumento unilateral das costelas — conhecida como gibosidade costal (sinal característico).

Fatores de risco


Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento de escoliose idiopática.

Idade: os sinais e sintomas geralmente começam durante a fase mais acentuada de crescimento, que costuma ocorrer pouco antes da puberdade (dos 9 aos 15 anos).


Sexo: embora ambos os sexos possam ser afetados, as meninas possuem um risco muito maior de desenvolver curvaturas anormais na coluna.


Histórico familiar: a escoliose é mais comum entre membros de uma mesma família que possua antecedentes da deformidade.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de exame físico e radiografias. O teste de inclinação frontal (“Teste de Adams”) é de fácil execução e tem alta probabilidade de identificar irregularidades no contorno vertebral. 

Alterações da estéticas corporal que remetem a escoliose:

  • Ombros e quadris assimétricos;
  • Cintura e costelas que parecem estar desviadas para um dos lados do corpo;
  • Mamilos em alturas diferentes;
  • Desconforto muscular.

Tratamento:

O resultado do tratamento para escoliose depende da causa, da localização e da gravidade da curvatura. Quanto maior for a curva, maior será a chance dela piorar após cessar a fase de crescimento. 

Curvas de até 30 graus são tratadas conservadoramente com exercícios específicos de fisioterapia, principalmente através da RPG. 

Quando elas estão acima de 30 graus, torna-se necessário o uso de coletes.

Caso estejam acima de 40 graus, ela é considerada severa e está indicada a correção cirúrgica. Alguns tipos de escolioses, como a congênita e a neuromuscular, não respondem a nenhum tratamento, sendo tratadas precocemente com cirurgia.

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